sábado, 28 de maio de 2011


O PRESENTE REAL (10JAN2010)

Havia um Rei que tinha muitas riquezas, era tanta, que não tinha mais tipo de jóia que pudesse presentear sua amada rainha.
As bodas de diamante se aproximavam e o Rei começou a perdeu o sono.
Ao alvorecer, olhou pela janela e viu o Sol surgiu entre as montanhas, seus raios banharem de dourado os bosques, e por pouco tempo brilhar as gotas de orvalho das trepadeiras a sua volta.
Decidiu, iria desta vez, dar um presente diferente, vindo da natureza, e 100 moedas de ouro a quem o trouxesse, então, mandou publicar os pormenores através de um Decreto Real.
A notícia espalhou-se e chegou pelas bocas dos estimados clientes até uma boa florista, que ficou muito entusiasmada com prêmio.
_Será meu este prêmio, disse ela a si mesma, sem querer saber mais detalhes sobre o decreto real.
E pôs-se a escolher, havia gerânios, orquídeas, túlios, dálias, crisântemos, hortênsias, rosas príncipe-negro, amor-perfeito margaridas do campo, entre outras. Eram tantas e tão belas que não sabia o que escolher e como apresentá-las.
Decidiu que faria um belo ramalhete, e o fez, com várias e lindas flores e enfeixou -as com um laço dourado e pôs uma orquídea como camafeu.
Madrugou e correu, era a primeira da fila.
Os portões se abriram.
Tudo estava preparado para as bodas, só faltava o Rei escolher o presente para sua amada.
Confiante a florista foi até ao Rei e mostrou-lhe o buquê.
O Rei olhou para ela e para o buquê e disse: _ Bem se vê... É uma grande florista!
Realmente é um lindo buquê, mas bem se vê que também leu o Decreto, o qual estipula, que as flores além de belas, estas têm que durar os dias de bodas, que serão dez.
Saudou-a e desejou-lhe melhor sorte.
Tudo passa... dores e alegrias, problemas e sucesso, oportunidades, e as pessoas.
Saúde, Sorte e Sucesso.

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